segunda-feira, 22 de março de 2010

Mas ele está por aí ainda?





Depois da matéria do Estadão, agora a da Folha, sinistros envolvimentos não?
Ele, o ex-supremo presidente do Supremo, falou sobre os HCs do Dantas, e deu uma viajada...como sempre!
Peguei no Conversa Afiada. Trecho do comentário do Paulo Henrique Amorim sobre a entrevista! 

"...A entrevista à Folha (*) é uma tentativa de acobertar o trabalho dele, como Advogado Geral da União e de seu patrono Fernando Henrique Cardoso, na privatagem dos telefones, de que Dantas, o “brilhante”, foi o herói.
O dia em que se levantar a tampa dos documentos da privatagem dos telefones – alguns e só alguns deles, sob o manto protetor do Ministro do Supremo Eros Grau – neste dia, urubu vai voar de costas, como dizia o Stanislaw.
Ou é o que disse o presidente Lula a um grande jornalista, sobre os discos rígidos de Dantas, que a ministra do Supremo, Ellen Grace, guardou com o indiscutível argumento de que Dantas não é Dantas, mas Dantas.
Disse Lula: o dia em que abrirem esses discos rígidos, o Brasil para.
Um dia vai parar..."

Leia aqui a íntegra desta matéria.

Sempre que vejo esse senhor lembro de uma aula de Português inesquecível.

Filho da puta é adjunto adnominal (ou paronomástico), se for "conheci um juiz filho da puta".
.Se for "o juiz é um filho da puta", daí é predicativo.
.Agora, se for "esse filho da puta é um juiz", daí é sujeito.
.Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do juiz e diz:
"Agora nega a liminar, filho da puta!" - daí é vocativo.
.Finalmente, se for: "O ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, aquele filho da puta, desviou o dinheiro da obra pública tal" - daí é aposto.
.Que língua, a nossa, não?
.Na foto, um juiz (substantivo).

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