segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Não precisa falar mais nada! Bom natal e bom ano novo pra todo o mundo!Até 2010!


Não resisti, é chupada inteira do PHA.


Em 2003, Jim O’Neill, economista-chefe do banco americano Goldman Sachs, criou o acrônimo BRICs – ou seja, Brasil, Rússia, Índia e China.
Ele previu que, em 2050, a soma das economias dos BRICs seria maior do que a soma dos países do G-7 de hoje, liderados pelos Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Na época, segundo testemunho de O’Neill, muitos brasileiros com quem ele conversava – estava no início do governo Lula – se espantavam: mas, Jim, o Brasil não merece esse lugar de destaque, ainda mais agora … (*)
Além disso, recentemente, O’Neill defendeu a tese do “decoupling”, ou “descasamento”: os BRICs iam se descasar dos países ricos e iam sair da crise quase sem ferimentos.
O PiG (**) e a Miriam Leitão diziam exatamente o oposto: o tsunami da crise vai engolir o Brasil e derrubar o Presidente Lula.
Os BRICs serão maiores que o G-7 não em 2050, mas em 2032.
Brasil, China e Índia terão os melhores desempenhos (a Rússia ficou para trás, por enquanto).
A China vai ser maior do que os Estados Unidos em 2027.
Em 2050, as maiores economias do mundo serão: China, Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia.
Os maiores produtores de automóveis do mundo serão o Brasil e a Índia.
E, muito interessante.
O Brasil ganha da China, viu, cara urubóloga Miriam Leitão.
O’Neill criou um índice para medir o ambiente para se fazer negócios.
Ou seja, vale ou não vale a pena investir nesse país ?
Para responder a essa pergunta, O’Neill inventou um “Termômetro de  Ambiente para Crescer”
Ou, “Growth Environment Score”, GES.
Esse termômetro mede: respeito à Lei e aos contratos; corrupção; estabilidade política; expectativa de vida; escolaridade; inflação; dívida interna e externa; abertura econômica; consumo de computador, celular e banda larga.
E o Brasil ganha os BRICs, ganha da China.
O Brasil teve o índice 5,2 e a China, 5.
Depois, Índia e Rússia.
Quer dizer: quando o PiG (**) disser que o ambiente para fazer negócios no Brasil está um horror, cancele a assinatura da Folha
O’Neill prevê: entre 2011 e 2010, o Brasil vai crescer, na média, 4,6%; entre 2021 e 30, a média será de 4,4; entre 2031 e 40, 4,4%; e de 2041 a 2050, 3,9%.
Um horror !
Um horror !
É por isso que a urubóloga agora só fala de árvores.
Paulo Henrique Amorim
(*) Recentemente, Jim esteve no Brasil e conversou com muitos empresários, inclusive alguns que encontrou em 2003. E disse, por escrito, que considera o presidente Lula o mais competente líder em atividade hoje …
(**)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ainda Ahmadinejad.

Eu li muita coisa que escreveram sobre a visita do presidente do Irã ao Brasil. Muita m... foi e ainda está sendo falada. Eu particularmente não vi problemas em recebê-lo. Foi eleito pelo povo numa eleição com "olheiros" internacionais. Se a gente não respeitar as escolhas alheias, como exigir respeito por nossas proprias. Em Honduras nem a ONU, nem a OEA, nem fundações e outras instituições internacionais se deram ao trabalho de pactuar comos golpistas. Ninguém apareceu para avalizar aquela eleição.
Seguem alguns textos interessantes sobre nossas escolhas.


A escolha do Brasil.
Em rápida sequência, passaram pelo Brasil os presidentes de Israel, Shimon Peres, da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Os três parecem acreditar que o governo brasileiro pode ter alguma influência sobre os impasses do Oriente Médio, depois de frustradas as expectativas de uma iniciativa relevante de Washington. Leia mais no Carta Capital


As escolhas em Honduras e no Uruguai
No Uruguai, a jornada eleitoral foi uma festa cívica exemplar na qual o candidato apresentado pela Frente Ampla, José Mujica, venceu o segundo turno sem qualquer dúvida ou impugnação, derrotando o ex-presidente direitista Luis Alberto Lacalle, do Partido Nacional (Branco). No país centroamericano, em troca, ocorreu uma farsa, desprovida de credibilidade e de legitimidade, onde as vontades determinantes não foram as dos cidadãos hondurenhos, mas sim as da reduzida oligarquia local e a do governo dos Estados Unidos. O editorial é do jornal La Jornada, do México.Leia mais na agência Carta Maior


A escolha da Folha.

A Folha de S.Paulo consegue se superar a cada nova edição. Mais surpreendente do que a publicação do abjeto texto de Cesar Benjamin (sexta, 27/11), sobre o comportamento sexual do líder metalúrgico Lula da Silva quando esteve preso em 1979, foi a completa evaporação do assunto a partir do domingo (29), exceto na seção de cartas dos leitores. Leia mais no Observatório da Imprensa 


A escolha de FHC.
Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre. Leia mais no Brasília eu vi
 

 A escolha da Colômbia.
A Colômbia é um país anestesiado. Ou, pior, dependente de um mecanismo diabólico. Com a Operação Colômbia, os EUA exportaram maciçamente não apenas armas, tropas, aviões, mas também seu mecanismo clássico de buscar responsáveis pelos seus problemas nos outros. Leia mais na Agência Carta Maior