quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ainda Ahmadinejad.

Eu li muita coisa que escreveram sobre a visita do presidente do Irã ao Brasil. Muita m... foi e ainda está sendo falada. Eu particularmente não vi problemas em recebê-lo. Foi eleito pelo povo numa eleição com "olheiros" internacionais. Se a gente não respeitar as escolhas alheias, como exigir respeito por nossas proprias. Em Honduras nem a ONU, nem a OEA, nem fundações e outras instituições internacionais se deram ao trabalho de pactuar comos golpistas. Ninguém apareceu para avalizar aquela eleição.
Seguem alguns textos interessantes sobre nossas escolhas.


A escolha do Brasil.
Em rápida sequência, passaram pelo Brasil os presidentes de Israel, Shimon Peres, da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Os três parecem acreditar que o governo brasileiro pode ter alguma influência sobre os impasses do Oriente Médio, depois de frustradas as expectativas de uma iniciativa relevante de Washington. Leia mais no Carta Capital


As escolhas em Honduras e no Uruguai
No Uruguai, a jornada eleitoral foi uma festa cívica exemplar na qual o candidato apresentado pela Frente Ampla, José Mujica, venceu o segundo turno sem qualquer dúvida ou impugnação, derrotando o ex-presidente direitista Luis Alberto Lacalle, do Partido Nacional (Branco). No país centroamericano, em troca, ocorreu uma farsa, desprovida de credibilidade e de legitimidade, onde as vontades determinantes não foram as dos cidadãos hondurenhos, mas sim as da reduzida oligarquia local e a do governo dos Estados Unidos. O editorial é do jornal La Jornada, do México.Leia mais na agência Carta Maior


A escolha da Folha.

A Folha de S.Paulo consegue se superar a cada nova edição. Mais surpreendente do que a publicação do abjeto texto de Cesar Benjamin (sexta, 27/11), sobre o comportamento sexual do líder metalúrgico Lula da Silva quando esteve preso em 1979, foi a completa evaporação do assunto a partir do domingo (29), exceto na seção de cartas dos leitores. Leia mais no Observatório da Imprensa 


A escolha de FHC.
Fernando Henrique Cardoso foi um presidente da República limítrofe, transformado, quase sem luta, em uma marionete das elites mais violentas e atrasadas do país. Era uma vistosa autoridade entronizada no Palácio do Planalto, cheia de diplomas e títulos honoris causa, mas condenada a ser puxada nos arreios por Antonio Carlos Magalhães e aquela sua entourage sinistra, cruel e sorridente, colocada, bem colocada, nas engrenagens do Estado. Eleito nas asas do Plano Real – idealizado, elaborado e colocado em prática pelo presidente Itamar Franco –, FHC notabilizou-se, no fim das contas, por ter sido co-partícipe do desmonte aleatório e irrecuperável desse mesmo Estado brasileiro, ao qual tratou com desprezo intelectual, para não dizer vilania, a julgá-lo um empecilho aos planos da Nova Ordem, expedida pelos americanos, os patrões de sempre. Leia mais no Brasília eu vi
 

 A escolha da Colômbia.
A Colômbia é um país anestesiado. Ou, pior, dependente de um mecanismo diabólico. Com a Operação Colômbia, os EUA exportaram maciçamente não apenas armas, tropas, aviões, mas também seu mecanismo clássico de buscar responsáveis pelos seus problemas nos outros. Leia mais na Agência Carta Maior



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